quinta-feira, agosto 16, 2007

Quando jogar perde a graça

Suzana Herculano-Houzel

Jonathan Schaeffer, um especialista em jogos de computador da Universidade de Alberta, no Canadá, acaba de provar, após 18 anos de cálculos matemáticos, que o jogo de damas é fadado ao empate. A partir de qualquer um dos 19 lances iniciais possíveis, ninguém ganha se nenhum dos oponentes fizer uma besteira: ganhar nas damas não é uma questão de usar uma estratégia superior, e sim de não cometer erros. Assim é com outros jogos da infância, como jogo-da-velha, senha, o cubo de Rubik e até o recente sudoku: para todos existe algum algoritmo -uma seqüência de lances ou passos- infalível, que resolve o problema ou pelo menos garante o empate. Para alguns, o empate inevitável é suficiente para que damas e o jogo-da-velha sejam declarados "mortos", solucionados. Por que, então, as crianças adoram esses jogos, e por que eles eventualmente perdem a graça?Jogos são extremamente estimulantes para o cérebro enquanto constituírem um desafio. Uma chance razoável de alcançar sucesso serve como motivação para abordar o problema, ou seja, jogar. E sucessos ocasionais, ao manterem o sistema de recompensa interessado e motivado a tentar de novo, aumentam as oportunidades de aprender o jogo e talvez de dominá-lo. Para alguns jogos, como os de estratégia, o domínio completo não acontece: o sucesso dificilmente se torna 100% garantido. Mas, quando o sucesso se torna uma certeza, o sistema de recompensa perde o interesse e, no máximo, joga de novo de vez em quando, para checar se ainda se lembra do algoritmo para resolver o problema. Perder o interesse pelo problema solucionado, por sinal, é ótimo para o cérebro, que abandona o que se tornou trivial e passa a problemas mais difíceis, que aproveitam as capacidades de raciocínio adquirida. E, assim, somos promovidos do jogo de damas ao xadrez, cujo final computador algum ainda consegue antecipar desde a abertura. Os computadores de Schaeffer levaram 18 anos para considerar os caminhos entre os 19 lances iniciais possíveis e as 39 trilhões de posições finais para o jogo de damas e concluir que todos levam ao empate, o que "mata" o jogo. Talvez no mesmo tempo, o cérebro humano aprende a avaliar os lances possíveis para evitar movimentos errados e chegar ao empate -e então também conclui que o jogo perdeu a graça. Sabemos, contudo, fazer algo que os computadores não sabem: reclamar que o jogo perdeu a graça e pedir para jogar outra coisa.

* a figura acima é o tabuleiro do jogo Shogi (Foto do livro "Os melhores jogos do Mundo")
O Shogi seria "parente" do xadrez, na medida em que existem peças com "valores" diferentes, e é jogado sobre um tabuleiro. As semelhanças são que também joga-se para dar xeque-mate, existe promoção e cada peça possui um tipo de movimento. As diferenças começam no tabuleiro: retangular com 9x9 casas sem nenhuma divisão de cor, como já devem ter entendido, as casas não são quadrados perfeitos e por isso o formato do tabuleiro ser retangular".
As peças são pentágonos irregulares com ideogramas dos dois lados e cada uma tem um tipo de movimento. mais informações em: http://www.jogos.antigos.nom.br/go.asp

segunda-feira, junho 18, 2007

Homem Sagaz


José da Silva era um homem sagaz. Hoje, com 35 anos, depois de ter sofrido um acidente aos 22, perdido os pais, ficou à margem da sociedade vivendo nas ruas e vendendo chicletes e doces nos sinais. Esta tarde estava muito ensolarada e bem perto do asfalto, em sua cadeira de rodas improvisada, ele sentia o calor das 2 da tarde emanando do asfalto e esquentando infernalmente o ar ali em baixo. Quando ficou vermelho, ele, com seu boné, foi se dirigindo entre as duas fileiras de carros para pedir esmola para os dois lados. Na primeira fila de carros não ofereceram nada, na segunda, o motorista ofereceu umas moedas que quase cairam no chão por que o sinaleiro tinha se tornado verde. Neste momento ele já tinha que ter saido da rua e deveria estar na calçada, descansando, mas os carros já haviam partido e ele ficou no meio das filas tentando sair. Como todos estavam com muita pressa ele desistiu, e ficou alí observando os prédios, as nuvens e sua vida em perigo, enquanto os carros passavam a toda velocidade por seu lado.

quarta-feira, maio 30, 2007

Lançamento da Microsoft - Microsoft Surface

Eu estou chocado...
Quando a Xerox lançou, em 1981, sua workstation "Star", só havia uma coisa na mente ( brilhante, diga-se de passagem ) do pessoal de lá: revolucionar a forma como as pessoas usavam computadores. De caixas cinzas com telas verdes, cópias avançadas de máquinas de escrever elétricas, eles se transformaram numa metáfora de algo do dia-a-dia: a mesa de trabalho. O computador passou a ter uma tela gráfica, com pastas, ícones e uma lixeira ( tudo bem, a lixeira não deveria estar sobre a mesa... ). E nós usamos aquela revolução até hoje, agradecidos.

A Microsoft lançou, às 0:01h, algo que pretende revolucionar, novamente, a forma como lidamos com os computadores. Nada de "mouses" ou teclados... apenas o toque!

Apelidado de "Surface", é uma impressionante tela de 30'' montada sobre um computador cujas características não foram completamente reveladas ( Windows Vista, Bluetooth, Ethernet e WiFi são ítens de série ). A tela "reage" a objetos comuns, como blocos de acrílico, pincéis, telefones celulares e, claro, dedos. Aliás, a parte mais interessante é, justamente, usar os dedos. Mais de um. A tela reconhece cada um deles e não "trava" o cursor. Ah... não há cursor. A comparação com "Minority Report" é quase imediata, mas ainda não existe silício estampado sob o vidro: há uma caixa preta debaixo da tela, lembrem-se.

Os vídeos mostram aplicações interessantes, mas que só arranham as possibilidades. Há outro aqui.

Toda a empolgação do pessoal de Redmond parece ser justificada. Desde 2003 o projeto está em gestação e o fruto promete. No entanto, com o preço estimado em US$ 10.000,00 ( lá ) para o Natal deste ano, vai demorar um pouco até termos isso na sala de estar. Se bem que, com a rede Sheraton como parceira, o principal alvo do marketing deve ser mesmo hotéis, restaurantes e afins.

terça-feira, maio 22, 2007

Batman: The Dark Night


A estratégia de divulgação do filme "Batman: Dark Knight", dirigido por Christopher Nolan e com estréia prevista para Julho de 2008, conta com muito mistério e ações guerrilheiras desenvolvidas pela Warner Bros.
Para revelar a primeira imagem do Coringa, interpretado por Heath Ledger, o estúdio "perdeu" cartas de baralho assinadas pelo personagem. Os coringas trouxeram rabiscados os dizeres: "I believe in Harvey Dent too! HAHAHAHAHAH!".
Entrando no site ibelieveinharveydenttoo.com, vemos a zoação de uma imagem que tinha sido publicada no site oficial do filme, com Harvey Dent, o futuro Duas Caras, em sua campanha para promotor de Gothan City, e após um tempo a cara sinistra do Coringa.




quarta-feira, maio 16, 2007

Podcast do Google para desenvolvedores


Depois de quase todos os times de desenvolvimento do Google possuírem um Blog, chegou a vez de inovar. Agora, o time do Google Code lançou um Podcast, voltado para desenvolvedores e falando um pouco dos engenheiros e desenvolvimento de projetos dentro da Google.
Entre o conteúdo abordado no primeiro episódio, entrevistas com engenheiros, anúncio de novas API's, Projetos OpenSource desenvolvidos e apoiados pela Google, projetos interessantes utilizando as API's e notícias e eventos, como o Google Summer of Code.O primeiro episódio (em inglês) parece realmente bom e pode ser baixado do blog oficial do Google Code.

Dica do blog underGoogle

Não sei bem a quantas anda o público aqui do doces deletérios, mas normalmente coloco aqui o que acho interessante. Por isso se algum leitor quer ver outro tipo de conteúdo aqui pelo menos faz o favor de deixar um comentário...

segunda-feira, maio 14, 2007

Matemáticos: Leonhard Euler

Hoje a coluna quinzenal "matemáticos" aqui do blog Doces Deletérios traz um rapaz de peso, não sei bem na graduação ouvi falar pouco dele, a não ser no longíncu primeiro ano nas aulas de cálculo. em contrapartido agora no mestrado o cara está em todas, dificil achar um segmento da área de exatas que ele não se aventurou.
E não contente ainda, Euler foi também uma das inspirações na criação do jogo Sudoku. Um puzzle inspirado (provavelmente) no quadrado latino, invenção do próprio no século XVIII.


Nasceu em Basiléia, filho do pastor calvinista Paul Euler (lê-se "Óiler") e de Marguerite Brucker, filha de um pastor. Teve duas irmãs mais novas: Anna Maria e Maria Magdalena. Pouco depois do seu nascimento mudou-se para a cidade de Riehen, onde passou a maior parte da sua infância. que, desprezando seu prodigioso talento matemático, determinou que ele estudaria Teologia e seguiria a carreira religiosa. Paul Euler era um amigo da família Bernoulli, e Johann Bernoulli - que foi um dos matemáticos mais importantes da Europa - seria eventualmente uma influência no pequeno Euler.

A sua instrução formal adiantada começou na terra natal para onde foi mandado viver com a sua avó materna. Aos 14 anos matricula-se na Universidade da Basiléia, e em 1723, recebe o grau de Mestre em Filosofia com uma dissertação onde comparava Descartes com Newton. Nesta altura, já recebia, aos sábados à tarde, lições de Johann Bernoulli que rapidamente descobriu o seu talento para a matemática.

Euler nesta altura estudava teologia, grego e hebreu, pela vontade de seu pai - para mais tarde se tornar pastor. Porém Johann Bernoulli resolveu intervir e convenceu Paul Euler que o seu filho estava destinado a ser um grande matemático.

Em 1726, Euler completou a sua dissertação na propagação do som, e a 1727 incorporou a competição premiada do problema da Academia de Paris, onde o problema do ano era encontrar a melhor maneiras de colocar os mastros num navio. Ganhou o segundo lugar, perdendo para Pierrre Bouguer, mais tarde conhecido como “o pai da arquitectura naval”.

Euler, entretanto, ganharia o prémio anual 12 vezes durante a sua carreira.

Na Suíça de 1700 não havia muito trabalho para matemáticos em início de carreira. Quando se soube que a Academia de S. Petersburgo procurava novos colaboradores, matemáticos de toda a Europa viajaram até à Rússia, incluindo Daniel e Nicolaus II Bernoulli – filhos de Johann Bernoulli.

Nesta altura Euler procurava também um lugar académico. Por volta de 1726, Daniel e Nicolaus conseguem que a czarina, Catarina I (viúva de Pedro o Grande) ofereça um lugar na Academia a Euler. Euler aceita mas não imediatamente.

Resolve só viajar para a Rússia na Primavera seguinte por dois motivos: procurava tempo para estudar os tópicos do seu novo trabalho e queria tentar conquistar um lugar vago na Universidade de Basileia, como professor de Física. Para se candidatar a este lugar, Euler escreveu um artigo sobre acústica. Apesar da qualidade do artigo, não foi escolhido para o cargo. O facto de ter apenas 19 anos terá tido influência.

Em 1727 Euler aceita integrar a Academia, embora seja a cátedra de medicina e fisiologia. Euler partiu a 5 de Abril de 1727 da Basiléia e chegou a capital da Rússia dia 17 de Maio de 1727.

Nesse mesmo ano, Nicolaus Bernoulli morre e deixa vaga a posição de assistente em matemática, que Euler ocupa. Partilhou com Daniel Bernoulli uma casa, além de colegas eram amigos, e trabalhavam frequentemente juntos. Euler começou a dominar a língua russa e criou a sua vida em S. Petesburgo. Também aceitou um trabalho adicional como médico na Marinha Russa. A Academia de S. Petesburgo tinha como propósito melhorar a educação na Rússia e para fechar a grande falha no campo das ciências do país com a Europa Ocidental. Como resultado, foi criada especialmente para atrair estudantes estrangeiros como Euler. Euler foi feito professor de física em 1931 pela sua classificação no ranking da escola. Dois anos mais tarde, Daniel Bernoulli partiu para Basiléia, sendo substituído por Euler como professor de Matemática.

Com este novo cargo, viu o seu orçamento melhorar, o que lhe permitiu trabalhar mais na sua pesquisa Matemática e constituir família. No dia 7 de Janeiro de 1734, Leonhard Euler casa com Katharina Gsell, filha de um pintor da Academia Gymnasium. O casal comprou uma casa perto do Rio Neva e tiveram 13 filhos, dos quais apenas 5 sobreviveram à infância.

Em 1935 Euler resolve um problema que lhe dá fama mundial – o chamado “problema da Basiléia”. Trata-se de somar a série infinita dos inversos dos quadrados. Johann Bernoulli tinha lutado com este problema durante décadas, tendo desafiado matemáticos de todo o mundo. Euler desenvolve assim um novo método analítico para lidar com o problema. Mas o seu método permite também somar todas as séries infinitas do mesmo tipo em que o expoente é um número par.

Durante os anos seguintes, Euler consegue transformar a Matemática e a Física. Em meia dúzia de anos produz trabalhos fundamentais em Teoria de Números, Séries, Cálculo de Variações, Mecânica, entre muitos outros.

Depois de ter ganho, por duas vezes, o Grande Prémio da Academia de Paris, Euler recebeu o convite de Frederico, o Grande para fazer parte da Academia de Berlim. De início recusou o convite mas como a vida na Rússia para os estrangeiros não era fácil e devido aos tumultos da altura, Euler reconsiderou o pedido.

Deixou S. Petesburgo dia 19 de Junho de 1941 e viveu 25 anos em Berlim, onde escreveu mais de 380 artigos. Publicou em Berlim os dois trabalhos que o iriam tornar mais reconhecido: Introductio in analysin infinitorum, publicado em 1748 e Institutiones calculi differentialis.

Entretanto, é convidado para ser tutor da Princesa Anhalt-Dessau, sobrinha de Frederico II, o Grande. Euler escreveu mais de 200 cartas dirigidas à princesa, que mais tarde foram compiladas num volume best-selling intitulado Cartas de Euler sobre diferentes assuntos da Filosofia natural para uma Princesa Alemã. Este trabalho incorpora exposições sobre vários assuntos pertencentes à física e matemática, dando também a conhecer as perspectivas religiosas e a própria personalidade do seu autor.

Euler passou 25 anos na corte de Frederico II.

Durante todo esse tempo, continuou a receber uma pensão da Rússia, que usava para comprar livros e instrumentos para a Academia de S. Petersburgo, onde continuou a apresentar vários artigos.

A contribuição de Euler para a Academia de Berlim foi impressionante: supervisionava o observatório e o jardim botânico, seleccionava pessoal e geria várias questões financeiras, coordenava a publicação de mapas geográficos e de trabalhos científicos, uma fonte de rendimentos para a Academia.

Porém apesar dessa grande contribuição que resultou no prestigio da Academia, foi forçado a abandonar Berlim, devido a um conflito de interesses entre Euler e Frederico II.

Este veio chamá-lo de pouco sofisticado em comparação ao circulo de filósofos trazidos pelo Rei alemão para a Academia. Voltaire estava entre esses filósofos: um francês que teve um posição favorecida no círculo social do Rei. Euler, um simples homem religioso e um grande trabalhador, era muito convencional nos seus gostos e crenças. Era em muitas maneiras o oposto directo de Voltaire. Tendo tido um treino limitado na arte da retórica, tendia a debater matérias de que pouco sabia, sendo alvo frequente da sagacidade de Voltaire.

Ficou famosa uma disputa na corte sobre a existência de Deus em que, depois de Voltaire brilhantemente ter “demonstrado” a inexistência de Deus e, portanto, a banalidade da fé religiosa de Leonhard Euler, este simplesmente escreveu uma equação num quadro e declarou “e, portanto, segue-se que Deus existe”.

Frederico II, o Grande e Voltaire

Porém Euler tinha caído em desgraça junto de Frederico II, que lhe chamava “ciclope” – numa referência ao seu defeito físico. Já desde 1735, Euler sofria de alguns problemas de saúde, como febres altas. Em 1738, perdeu a visão do olho direito, devido ao excesso de trabalho. Mas tal infelicidade não diminuiu em nada a sua produção Matemática.

Euler nunca teve problemas em produzir trabalhos de diferentes géneros, como por exemplo, material para livros-textos para as escolas russas. Geralmente escrevia em latim, mas também em francês, embora a sua língua de origem fosse o alemão. Tinha uma enorme facilidade para línguas, como bom suíço que era, o que lhe facilitava muito a vida nas diversas viagens que fazia, como era costume dos matemáticos do século XVIII. Em 1749, depois de 7 anos de trabalho e quase cem anos após a morte de Fermat, conseguiu provar a teoria de Fermat.

Em 1759, com a morte de Maupertius (1698-1759), o lugar de director da Academia foi dado a Euler. Ao saber que outro cargo, o de presidente, tinha sido oferecido ao matemático d'Alembert, com quem tinha tido algumas divergências sobre questões cientificas, Euler ficou bastante perturbado. Apesar de d'Alembert não ter aceite o cargo, Frederico continuou a implicar com Euler, que farto de tal situação, aceitou o convite feito por Catarina, a Grande de voltar para a Academia de S. Petersburgo.

Retornou à Rússia em 1766.

Durante esse ano, descobre que, devido a cataratas, começou a perder a visão do olho esquerdo. Pensando no futuro, tentou preparar-se para a cegueira treinando escrever com giz numa ardósia ou ditando para algum dos seus filhos.

Porém, em 1771, perdeu todos os seus bens, à excepção dos manuscritos de Matemática, num incêndio na sua casa. No mesmo ano é operados às cataratas, o que lhe restitui a visão durante um breve período de tempo. Mas, ao que parece, Euler não terá tomado os devidos cuidados médicos tendo ficado completamente cego. Em 1773 perdeu a sua mulher de 40 anos. Passou os anos finais de sua vida na Rússia, então sob a protecção de Catarina a Grande.

Morreu em 18 de setembro de 1783, em São Petersburgo vitima de um acidente vascular cerebral. Foi enterrado no Mosteiro Alexander Nevsky.

sexta-feira, maio 11, 2007

Especialista desvenda dúvidas sobre processadores

A não ser que você seja um nerd ou um especialista com amplo conhecimento em hardware, sempre ficam dúvidas relacionadas ao desempenho e aos termos usados e alguns componentes de um computador (Ghz, memória cachê, núcleo duplo ou simples etc).

O site WNews fez 3 pequenas entrevistas com um especialista em processadores para poder tirar algumas dessas dúvidas e ajudar usuários leigos a entender um pouco mais sobre o assunto. Clique nos links abaixo.

O que é GHz? Especialista explica por que este fator não é mais decisivo em relação ao desempenho dos processadores.