
Então lá estava eu, sozinho em um pais distante. Não falava uma palavra daquele idioma estranho. Confesso que fora difícil no começo, sempre tivera problemas em me aproximar das pessoas, porém naquele momento estranhos em pouco tempo se tornaram minha família.
Por não falar uma palavra sequer, olhares, gestos e expressões demonstravam minhas intenções, talvez isso, paradoxalmente, tenha contribuído para um entendimento maior.
Assim como tudo na vida, aos poucos as coisas foram mudando. Certos sons se tornavam familiares, palavras soltas já eram inteligíveis, deixei um pouco de lado os olhares, gestos e expressões. Meus ouvidos conduziam-me agora às inteções olheias. Quando menos esperei palavras brotaram de minha boca. Talvez ali tenha perdido a oportunidade de agradecer a tudo que haviam feito.
Tudo bem; hoje é diferente, faço uso das palavras brilhantemente, não preciso mais dos olhares, gestos e expressões, escondo minhas intenções...
e ninguém me conhece.
Por não falar uma palavra sequer, olhares, gestos e expressões demonstravam minhas intenções, talvez isso, paradoxalmente, tenha contribuído para um entendimento maior.
Assim como tudo na vida, aos poucos as coisas foram mudando. Certos sons se tornavam familiares, palavras soltas já eram inteligíveis, deixei um pouco de lado os olhares, gestos e expressões. Meus ouvidos conduziam-me agora às inteções olheias. Quando menos esperei palavras brotaram de minha boca. Talvez ali tenha perdido a oportunidade de agradecer a tudo que haviam feito.
Tudo bem; hoje é diferente, faço uso das palavras brilhantemente, não preciso mais dos olhares, gestos e expressões, escondo minhas intenções...
e ninguém me conhece.
Foto acima foi tirada por mim no Natal de 2004 em Amsterdam.
4 comentários:
E o texto, é seu tambem?
Sim os textos são meus, quando não são eu aviso...
Muito bom, parabens! Tem certeza que é mesmo engenheiro? Modelagem computacional? hehehehehe Abraçao Sr. Recka
Como diria um filósofo pós moderno: " ÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉhhhhhh Amiiiiigoooooo
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